ATA DA DÉCIMA SEGUNDA REUNIÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA COMISSÃO REPRESENTATIVA DA DÉCIMA SEGUNDA LEGISLATURA, EM 01.07.1998.

 


Ao primeiro dia do mês de julho do ano de mil novecentos e noventa e oito reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Comissão Representativa da Câmara Municipal de Porto Alegre. Às nove horas e quarenta e cinco minutos foi realizada a segunda chamada, sendo respondida pelos Vereadores Adeli Sell, Clovis Ilgenfritz, Fernando Záchia, João Dib, Juarez Pinheiro, Lauro Hagemann, Luiz Braz, Paulo Brum e Renato Guimarães, Titulares. Ainda, durante a Reunião, compareceram os Vereadores Isaac Ainhorn e José Valdir, Titulares. Constatada a existência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e determinou a distribuição em avulsos de cópias da Ata da Décima Reunião Ordinária, que foi aprovada, juntamente com a Ata da Oitava Reunião Ordinária e a Ata Declaratória da Nona Reunião Ordinária. À MESA foram encaminhados: pelo Vereador Eliseu Sabino, 01 Pedido de Providências; pelo Vereador Gilberto Batista, a Indicação nº 58/98 (Processo nº 2094/98); pelo Vereador Nereu D'Ávila, 01 Pedido de Providências. Do EXPEDIENTE constaram: Ofícios nºs 281 e 282/98, do Senhor Prefeito Municipal de Porto Alegre; 85/98, do Senhor Glênio Lemos, Prefeito Municipal de Sant'Ana do Livramento/RS; 119/98, do Vereador Jocelei Luiz Consalter Flores, Presidente da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul. A seguir, o Senhor Presidente informou que seria realizada reunião da Mesa com o Colégio de Líderes, após o encerramento da presente Reunião Ordinária. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, o Vereador João Dib pronunciou-se acerca do aniversário de quatro anos da instituição do Plano Real, procedendo à leitura de editorial publicado no Correio do Povo do dia de hoje, intitulado "Julgamento imediato em 94". Também, criticou o Executivo Municipal por efetuar suplementações orçamentárias sem a aprovação deste Legislativo. O Vereador Lauro Hagemann, reportando-se ao pronunciamento do Vereador João Dib, teceu considerações acerca da política cambial ora praticada no País, comentando as dificuldades enfrentadas pelos pequenos e médios empresários brasileiros face a esta política e propugnando pela adoção imediata, por parte do Governo Federal, de medidas que viabilizem ajustes nas taxas de câmbio ora vigentes. O Vereador Clovis Ilgenfritz registrou o falecimento do Senhor Reinaldo Beck, Presidente do Partido dos Trabalhadores no Município de Catuípe/RS. Ainda, teceu críticas à política econômica adotada pelos Governos Federal e Estadual, afirmando que a estabilidade da atual moeda é comemorada à custa de sérios problemas criados à população brasileira, tais como o desemprego e o êxodo rural. O Vereador Fernando Záchia contraditou as críticas formuladas pelo Vereador Clovis Ilgenfritz, referentes à política econômica ora em vigor. Ainda, salientou a necessidade de que seja dada prioridade, durante os trabalhos deste Legislativo, aos debates sobre os problemas locais, tecendo considerações acerca das alterações de trânsito verificadas na Rua Pedro Ivo e nas imediações da Rua Vinte e Quatro de Outubro. A seguir, constatada a existência de "quorum", foi iniciada a ORDEM DO DIA. Foi apregoado o Requerimento nº 135/98 (Processo nº 1628/98 - Moção de Solidariedade aos Prefeitos pela "Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios"), de autoria do Vereador Gerson Almeida, o qual deixou de ser votado face à inexistência de "quorum" deliberativo. Na ocasião, face a Requerimento verbal do Vereador Adeli Sell, foram nominados os Vereadores presentes. Ainda, o Senhor Presidente convidou para reunião da Mesa com o Colégio de Líderes, a ser realizada a seguir, no Salão Nobre da Presidência. Também, face a questionamentos do Vereador José Valdir, o Senhor Presidente prestou esclarecimentos acerca do registro da presença dos Senhores Vereadores. Às dez horas e dezoito minutos, constatada a inexistência de "quorum" deliberativo, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Reunião Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Luiz Braz e Juarez Pinheiro e secretariados pelos Vereadores Juarez Pinheiro e Paulo Brum. Do que eu, Juarez Pinheiro, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada por mim e pelo Senhor Presidente.

 

 

 


O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Temos, hoje, uma reunião de Mesa e Lideranças. Será tratado um assunto extremamente importante. Esperamos a presença dos Srs. Vereadores.

O Ver. João Dib está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, algum Vereador poderá pensar que me surpreendeu falando de assunto que não diz respeito a Porto Alegre, porque, hoje, o real completa quatro anos. É claro que o real diz respeito a Porto Alegre, até porque, na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Prefeito está propondo que se façam suplementações de 10% sem autorização do Legislativo. Portanto, o real diz respeito a Porto Alegre. E diz respeito a todo o Brasil.

O “Correio do Povo” de hoje traz uma nota do consagrado Armando Burd dizendo o seguinte: “No quarto ano do Plano Real vale folhear as coleções de jornais para conferir o que disseram, naquele dia, os candidatos à Presidência. Estávamos a três meses das eleições de 94. Fernando Henrique Cardoso disse: ‘Será a arrancada da vergonha na cara, da queda da inflação e da moeda forte’. Luís Inácio Lula da Silva disse: ’O real se sustenta na propaganda maciça na TV, de que o trabalhador vai ao paraíso com a queda da inflação’. Leonel Brizola disse: ‘O real é uma moeda colonial, que terá vida curta. Vai durar, no máximo, até o segundo turno. Depois, como ocorreu com o Plano Cruzado, nossa economia será entregue ‘ao Deus dará’.”

Eu não sou um economista, não sou um especialista em assuntos financeiros e quero fazer minha homenagem aos quatro anos do real. E como é que eu vou fazer essa homenagem? Com duas moedas: uma, de 1993, de antes do real, uma moeda de 1000 cruzeiros, que caía no chão, ninguém levantava; uma outra moeda, um pouco maior, mais pesada, de 1 centavo de real, 1 centavo é 1/100 da moeda oficial, mil vezes a moeda oficial, do mesmo tamanho, praticamente.

Isso mostra a importância, a diferença do que está acontecendo na história da Pátria, para todos os brasileiros. É tão importante que me faz lembrar os meus tempos de guri, quando se falsificava moeda de 2000 réis, que tinha o nome - nunca entendi o porquê - de Santa Maria.

Hoje, o Governo Federal tem que se preocupar com a falsificação das moedas de um real, não é de 1000 cruzeiros, que ninguém juntava do chão, é de um real. Eu não estou dizendo que no Brasil está tudo “às mil maravilhas”, mas que está melhor, está. E desejo que a cada dia melhore mais para todos os brasileiros, indistintamente, quer sejam do PT, PPB, PMDB, PSDB, não importa. Quero que os brasileiros possam viver bem e que suas moedas tenham valor permanente. E que todos tenham saúde e paz.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra o Ver. Lauro Hagemann em Comunicação de Líder.

 

O SR. LAURO HAGEMANN: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, o Ver. João Dib não tem nada que se desculpar por falar de assunto que não seja, especificamente, de Porto Alegre, até porque, se falando do mundo tem que se falar de Porto Alegre, porque ela está inserida no mundo.

Hoje, com satisfação, se comemora o quarto aniversário do Plano Real e da nova moeda. Acredito que todos os brasileiros devem saudar este aniversário, porque passamos de um período de inflação galopante que produziu efeitos devastadores. Mas nós temos que reparar na moeda, que hoje vige neste País, sobre a falsidade de seu valor em relação ao dólar. Nós temos que saudar o real, como moeda brasileira, mas não podemos exagerar a ponto de deixar passar despercebida a defasagem cambial que o real está produzindo, hoje, neste País.

Eu tenho uma preocupação muito grande com o dia 05 de outubro, que é o dia seguinte ao da eleição. Seja quem for o presidente escolhido para reger os destinos deste País, nos próximos cinco anos, vai-se defrontar, imediatamente, com uma séria crise financeira. O Governo Brasileiro está mantendo o real ficticiamente em relação ao dólar, e isso está produzindo uma quebradeira generalizada, principalmente das pequenas e médias empresas. Conseqüentemente há crise do desemprego, porque não há possibilidade de reinvestimento, e então teremos que nos defrontar com esse capítulo da história econômico-financeira deste País.

No dia 05 de outubro, seja quem for eleito Presidente da República, vai ter que se defrontar com esse problema; vai ter que fazer um ajuste cambial.

O Ministro Malan disse, outro dia, que o ajuste está sendo feito paulatinamente; seria desejável que assim fosse, mas a defasagem não vai respeitar esse ritmo lento. O Brasil terá que adotar uma política de choque cambial, senão adotar, nós vamos caminhar por um trilho muito mais perigoso do que aquele que estamos trilhando.

Por isso, Srs. Vereadores, nesta manhã chuvosa de início de julho, saudemos o Plano Real. Saudemos a moeda, mas de olho nas conseqüências. Muito obrigado.

 (Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Clovis Ilgenfritz está com a palavra em Comunicação de Líder, pelo PT.

 

O SR. CLOVIS ILGENFRITZ: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, o nosso Vice-Líder Adeli Sell pediu-me para ocupar a tribuna, caso ele não pudesse retornar ao Plenário em tempo, uma vez que foi chamado com urgência ao telefone. Nós recebemos a notícia do falecimento, esta noite, do Presidente do Partido dos Trabalhadores de Catuípe. É uma notícia ruim para nós do PT e para todos nós que estamos tentando consertar as coisas e melhorar o nosso País.

Após essa enxurrada de discussões que tivemos e, inclusive, em Sessões Extraordinárias sobre projetos que tivemos no primeiro semestre, que ontem ainda votamos alguns, é chegado o momento das Reuniões da Comissão Representativa, e nós consideramos que esse momento é privilegiado para que se recoloque algumas questões nacionais, de fundo estrutural e que atingem diretamente as comunidades de cada cidade neste País. São cinco mil cidades, cinco mil comunidades sofrendo as políticas inconseqüentes - no nosso ponto de vista - do Governo Federal de Fernando Henrique Cardoso e agora do Governo Bogo, ou, ainda, do Governo Britto.

É importante fazer um comentário sobre a moeda que venceu as eleições num golpe publicitário, dos mais bem articulados, na eleição passada para a Presidência da República, que fez com que o ex-ministro da Fazenda empunhasse um projeto de estabilização da moeda e que, naquele momento, deu certo; embora nós, naquele momento, também estivéssemos fazendo o prognóstico do que está acontecendo. Quer dizer: quanto custaria para o nosso povo a estabilização da moeda? Quanta criança morreria por problemas de alimentação, por miséria? Quanta gente estaria desempregada, quanta gente estaria sendo expulsa do campo indo para a cidade, quanta gente estaria reforçando esse verdadeiro exército de marginalizados no nosso País, e como foi dito por um grande Prêmio Nobel da Paz, de “descartáveis” que estão sendo criados.

Comemora-se o aniversário da moeda estável, mas deve-se dizer, muito claramente, que esse tipo de produto final de uma economia monetarista está sendo cruel com a população brasileira, porque tem ingredientes que levam a população a um sofrimento indesejável e desnecessário. Nós acreditamos que a estabilização da moeda deve ser mantida e buscada com muito intensidade. É essa a proposta de Lula e Brizola: manter a moeda estável, mas tirando do seu âmago as falsidades que impõem, por exemplo, um câmbio que não é o real. Isso não dá para continuar fazendo às custas do desemprego. Não é o desemprego em si, é a verdadeira quebradeira das pequenas e médias empresas, que são as responsáveis maiores pelo desenvolvimento do País e as maiores geradoras de empregos - na agricultura, na pecuária e na pequena e média iniciativa; na produção; no comércio e nos serviços. Esses setores estão sendo sucatados por essa política e estamos colocando, nesse prazo, bilhões de dólares para salvar o sistema financeiro que cobra juros escorchantes, e que nenhum empresário deste País defende os juros que estão sendo cobrados.

 Eu já coloquei o que eu gostaria que fosse aprofundado nessas Reuniões Representativas. Eu agradeço, Sr. Presidente, e gostaria só de deixar uma frase: agora é tarde Senhor Fernando Henrique Cardoso; e Sr. Britto, não adianta ele sair do governo para se esconder do que ele já fez. Agora a marca Britto está dada, mesmo que ele saia do Governo para se divorciar das porcarias que fez até agora, está marcado, definitivamente, com o que aconteceu. Ele não é mais o candidato Britto, “o novo”; é o candidato Britto Governador. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Fernando Záchia está com a palavra em Comunicação de Líder.

 

O SR. FERNANDO ZÁCHIA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, não esclarecerei, Ver. Renato Guimarães, mas eu vi o Ver. Clovis Ilgenfritz usar aquela velha tática do PT que fala de tudo, de todos, menos de Porto Alegre. O Ver. Clovis Ilgenfritz - figura humana querida que eu aprecio e respeito muito - deve ser um deputado federal; deve representar o Estado do Rio Grande do Sul em Brasília. Ele tem a visão não só para Porto Alegre, mas para o Estado do Rio Grande do Sul. Se o Ver. Clovis Ilgenfritz estivesse pensando no Estado do Rio Grande do Sul somente em um período eleitoral da sua campanha para deputado federal, eu entenderia. Mas ele pensa no Estado do Rio Grande do Sul e nas questões nacionais, sendo um Vereador de Porto Alegre... interessante. E o Ver. Clovis Ilgenfritz tem uma respeitabilidade como Vereador e, sem dúvida alguma, há milhares de pessoas que o elegeram para cuidar de Porto Alegre e trabalhar por esta Cidade, e somente por ela. Talvez quisessem fazer do Ver. Clovis Ilgenfritz um deputado, mas fizeram dele um Vereador de Porto Alegre. Não é que esse Vereador não vá falar a respeito das questões nacionais, ou regionais, mas, constantemente, ele fala das questões nacionais e estaduais, omitindo-se nas questões municipais. Então aquele seu eleitor ou companheiro, quando começa a observar o Vereador Clovis Ilgenfritz, começa a ficar preocupado por não vê-lo envolvido nos problemas de Porto Alegre.

Eu ouvi o Ver. Clovis Ilgenfritz mencionar: “As porcarias que o Governador Antônio Britto fez no Governo do Estado”. É um conceito extremamente radical de quem participa de uma Administração em Porto Alegre, dizer que isso que está feito é uma porcaria! Eu até posso concordar quanto a questão social do Brasil, quando entendo que a estabilização econômica é extremamente importante para nós, mas temos que desenvolver e investir muito no aspecto social, até porque estamos vivendo uma recessão em decorrência da estabilização econômica.

Mas agora eu vou falar como Vereador de Porto Alegre. Subi a esta tribuna porque quero falar um pouco mais do trânsito de Porto Alegre, dos problemas que esse trânsito mal resolvido, mal planejado, mal formulado, está causando aos cidadãos de Porto Alegre. Eu creio que esse é um dos nossos deveres, como Vereadores de Porto Alegre, falarmos sobre isso.

 Mas não vou-me omitir quando V. Exa. diz “as porcarias que o Governador Britto está fazendo”. Vejam, é um conceito extremamente pesado, extremamente injusto e até diria, com todo o respeito que tenho por V. Exa., de muita má-fé, porque V. Exa. tem todo o direito de discordar das ações que são feitas - e eu discordo muito das ações administrativas que são feitas em Porto Alegre, concordo com algumas, tenho a grandeza de reconhecer alguns acertos feitos pela Administração Popular, mas discordo da grande maioria -, mas jamais, desta tribuna ou em algum outro lugar, disse que o Sr. Raul Pont ou a sua Administração fazem porcarias. Eles podem fazer ações administrativas das quais discordo, mas tenho a grandeza, o reconhecimento de saber que são pessoas corretas e bem-intencionadas, até podem ser e são, em alguns casos, extremamente incompetentes. E o Ver. Clovis Ilgenfritz sai - é muito fácil falar e sair.

Incompetente é quem administra o trânsito de Porto Alegre. Se pegarmos o trânsito de Porto Alegre, que foi invertido nesta semana na Rua Pedro Ivo e nas imediações da Rua 24 de Outubro - não lembro o nome da rua agora -, existia ali naquela região um trânsito denso, com dificuldades. O que fez esta Administração Municipal, principalmente a Secretaria dos Transportes? Fez com que a Rua Mariland, a Rua Pedro Ivo, aquelas ruas, tivessem agora um volume de tráfego de avenida. Não resolveu o problema das avenidas. Fez com que as ruas essencialmente residenciais, que tinham, ainda, um trânsito leve... Começaram, estas ruas - a Rua Anita Garibaldi também teve a sua mão única - fez com que as Ruas Anita Garibaldi e a Pedro Ivo tivessem, agora, trânsito de avenidas. Fica muito fácil nós transferirmos um problema para rua, quando tínhamos, Ver. João Dib, somente uma com tráfego intenso. Agora temos três ou quatro ruas. Isso não é porcaria, Ver. Clovis Ilgenfritz. Mas isso é - na versão deste Vereador - incompetência administrativa. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Havendo quórum, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

Nós queremos pedir que, se for possível, os Vereadores não usassem o período de Comunicações para que pudéssemos fazer a nossa Reunião de Mesa e Lideranças. É claro, cada Vereador vai decidir por si mesmo.

Requerimento nº 135/98, de autoria do Ver. Gerson Almeida, que trata de  Moção de Solidariedade aos Prefeitos de todo o País em sua Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. (Pausa.) Por falta de quórum para a Ordem do Dia, não votaremos o Requerimento.

 

O SR. ADELI SELL (Requerimento): Sr. Presidente, gostaria que fossem nomeados os Vereadores que estão presentes neste momento no Plenário.

 

O SR. PRESIDENTE: Pois não. Estão presentes os Vereadores Adeli Sell, Clovis Ilgenfritz, Renato Guimarães, João Dib, Juarez Pinheiro e este Vereador. O Ver. José Valdir chegou agora, mas a Ordem do Dia foi encerrada por falta de quórum no momento da votação.

 

O SR. CLOVIS ILGENFRITZ (Esclarecimento): Sr. Presidente, apenas para completar um registro que foi iniciado na minha fala, enquanto o Ver. Adeli Sell atendia a um telefonema, a pessoa que perdemos, que é o Presidente do PT de Catuípe, Sr. Reilnado Beck, faleceu nesta madrugada. Gostaria de deixar o nosso pesar pelo falecimento desse grande companheiro, construtor do Partido e das questões políticas que afligem a todos os brasileiros. Obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE: Registro que também é um pesar de toda a Casa. Convido os Srs. Vereadores para que, no Salão Nobre, possamos estar reunidos, Lideranças e Mesa, para podermos discutir o assunto da convocação que foi feita, e que acredito ser do interesse de todos.

 

O SR. JOSÉ VALDIR (Esclarecimento): Sr. Presidente. Respondi a chamada, estava no Plenário atendendo a um telefonema. Gostaria de registrar.

 

O SR. PRESIDENTE: Ver. José Valdir, V. Exa. respondeu a chamada quando da entrada para a Ordem do Dia, mas quando fizemos a votação para o Requerimento, o Plenário não tinha quórum, nem a presença de V. Exa. Peço escusas a V. Exa., mas não posso registrar algo que não aconteceu.

 

O SR. JOSÉ VALDIR: Sr. Presidente, a chamada foi nominal?

 

O SR. PRESIDENTE: A chamada não foi nominal.

Estão encerrados os trabalhos da presente Reunião.

 

(Encerra-se a Reunião às 10h18min.)

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